Uma das razões para o Comércio Tradicional estar a passar dificuldades é a própria cidade não assumir uma estratégia e um rumo que lhe permita atrair turistas, investimentos que dinamize todo o tecido empresarial local.
Ao invés, temos conhecimento de municípios que adoptaram estratégias que rapidamente trouxe frutos e benefícios para estes. É o caso de Mértola que não renegou as suas antigas ligações aos povos do Norte de África e adoptou uma imagem com base na sua história.
Beja, por sua vez, e como capital de distrito tinha o dever de ter uma imagem forte para o restante país, mesmo porque a Ovibeja, "a grande feira do sul" só dura uma semanas...
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Actualmente, o comércio tradicional para além de se debater com a concorrência das "lojas chinesas" (existem cerca de 16 na nossa cidade) este depara-se com outro problema que o afectará profundamente (se nada foi feito para o contrariar) - os Centro Comerciais.
Depois da saturação de centros comerciais nas grandes cidades litorais, este chegará à nossa cidade por volta de 2009/2010, contando com um leque de 100 lojas e salas de cinema. Este centro comercial naturalmente atrairá muitos visitantes, pois este não é apenas sinónimo de compras, mas também de lazer, onde as famílias passeiam ao fim-de-semana e feriados. Convenhamos que para o comum dos mortais, é preferíiel ter uma vastidão de lojas à sua disposição num espaço fechado e acolhedor.
Mas cabe ao comércio tradicional, o "comércio de rua" desenvolver iniciativas que sejam atractivas para as pessoas e promover as suas potencialidades para assim as pessoas se sentirem voltarem a frequentar este espaço.
Este é um acontecimento que vai transformar significativamente a face do comércio de Beja.
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