quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Centro Comercial em Beja é viável.

O Centro Comercial em Beja será uma realidade dentro de pouco tempo.
Embora a população e os comerciantes da cidade estejam preocupados com a abertura deste espaço, na medida em que ele irá trazer alterações substanciais a um dos mais importantes sectores de actividade, a nossa posição neste momento deve ser antes a de entender as transformações que ele irá trazer de forma a aproveitar as oportunidades que abre e contornar as consequências negativas que pode introduzir; de facto, para o bem ou para o mal, o Centro Comercial Vivaci será, uma realidade.

Devemos acreditar no funcionamento do sistema económico o que nos leva a concluir que se o Centro Comercial vai abrir em Beja é porque há mercado suficiente que o justifique. Existem de facto implicações importantes a ter em conta nomeadamente a deslocação de actividades do centro tradicional de comércio para a região do Centro comercial . No entanto se tivermos em consideração que hoje o centro já está praticamente povoado de lojas chinesas, não será propriamente o comercio tradicional que sofre com a deslocação da área comercial, apresentando-se este antes projecto como uma oportunidade de recolocação das lojas tradicionais de comércio para a zona circundante ao novo espaço, ou até, em alternativa, cruzando transversalmente ao próprio espaço.

Por outro lado , a inexistência de um espaço na cidade que permita o acesso a bens hoje vulgarizados no estilo de vida contemporâneo como são : vestuário e calçado de determinadas marcas, cinema, livros /áudio/informática, levam a que grande parte do comércio da cidade e região se faça nas grandes superfícies do Algarve, Lisboa, Évora ou Espanha: A abertura do Centro em Beja poderá evitar não só, que esta transferência se faça como ainda captar comércio das regiões envolventes viabilizando assim procura para algumas áreas do comércio tradicional ( Restauração. produtos regionais, etc.)
Por isso mais vale a criação deste espaço para que os Bejenses comprem em Beja.

Bazar da China fiscalizado pela ASAE

Como se sabe o centro comercial D. Manuel I de Beja foi transformado no "Bazar da China". Este era para ser inaugurado em Janeiro mas acabou por antecipar a sua abertura. Talvez por isso no dia 4 de Dezembro a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) realizou uma operação de fiscalização onde se verificou a falta de alguns documentos de legalização do espaço, assim como falta de higiene e segurança.

Esperemos que estas fiscalizações às lojas chinesas não fiquem por aqui pois todos nós sabemos o estado e qualidade com que as suas mercadorias são vendidas.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Beja à deriva, Comércio idem

Uma das razões para o Comércio Tradicional estar a passar dificuldades é a própria cidade não assumir uma estratégia e um rumo que lhe permita atrair turistas, investimentos que dinamize todo o tecido empresarial local.

Ao invés, temos conhecimento de municípios que adoptaram estratégias que rapidamente trouxe frutos e benefícios para estes. É o caso de Mértola que não renegou as suas antigas ligações aos povos do Norte de África e adoptou uma imagem com base na sua história.

Beja, por sua vez, e como capital de distrito tinha o dever de ter uma imagem forte para o restante país, mesmo porque a Ovibeja, "a grande feira do sul" só dura uma semanas...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008


Actualmente, o comércio tradicional para além de se debater com a concorrência das "lojas chinesas" (existem cerca de 16 na nossa cidade) este depara-se com outro problema que o afectará profundamente (se nada foi feito para o contrariar) - os Centro Comerciais.
Depois da saturação de centros comerciais nas grandes cidades litorais, este chegará à nossa cidade por volta de 2009/2010, contando com um leque de 100 lojas e salas de cinema. Este centro comercial naturalmente atrairá muitos visitantes, pois este não é apenas sinónimo de compras, mas também de lazer, onde as famílias passeiam ao fim-de-semana e feriados. Convenhamos que para o comum dos mortais, é preferíiel ter uma vastidão de lojas à sua disposição num espaço fechado e acolhedor.
Mas cabe ao comércio tradicional, o "comércio de rua" desenvolver iniciativas que sejam atractivas para as pessoas e promover as suas potencialidades para assim as pessoas se sentirem voltarem a frequentar este espaço.

Este é um acontecimento que vai transformar significativamente a face do comércio de Beja.

Uma realidade cada vez mais comum do comércio da nossa cidade.

Tal como o prédio da fotografia, também o centro da cidade está a precisar de recuperação.

Qual o principal problema do comércio de beja?

Qual pensa ser o principal problema para a "passividade" da Câmara Municipal de Beja em termos de gestão do comércio da cidade?

Concorda com a abertura de um centro comercial na cidade?